
danichi
hausen Mizoguchi
é autor de Segmentaricidades: passagens do Leme ao Pontal (2º lugar no Prêmio da União Brasileira de Escritores), Amizades contemporâneas: inconclusas modulações de nós (finalista do Prêmio Açorianos e do Prêmio da Associação Gaúcha de Escritores) e de Cinco ou seis dias (finalista do Prêmio Rio de Literatura e vencedor do Prêmio UFES de Literatura). É também coautor de Nortes da noite, Antifascismo tropical e Transversais da subjetividade: arte, clínica e política. Tem ensaios publicados na Argentina, nos Estados Unidos, na Espanha e na França.

os detetives selvagens
roberto bolaño
Juventude, América Latina, amizade, poesia, boêmia, sonhos: a exuberância, a força e a estranheza da posição literária de Bolaño alçadas a seu ponto máximo.

capitães da areia
jorge amado
Nas ruas de Salvador, a cidade com o maior número de negros fora da África, crianças e adolescentes vivem as dores e as delícias da vida: a solidariedade, a dureza, a desigualdade, os amores, o sexo (e, também, a literatura).

O velho e o mar
Ernest Hemingway
Um velho, um jovem e um tubarão dão passagem à impressionante aptidão para narrar de modo singular temas quase universais: a simultaneidade paradoxal entre a delicadeza e a violência, o ser humano e a natureza, a força e a fraqueza, o sucesso e o insucesso.

Verdade tropical
Caetano Veloso
Autobiografia de um de nossos maiores artistas, cuja posição intelectual se vê com maior precisão nesse livro que, muito mais do que uma inclinação pessoal, apresenta a travessia de Caetano na disputa de sentidos que desde cedo quis impor estética e politicamente ao Brasil.

Habitante irreal
Paulo Scott
A interrogação crucial e ácida dirigida à esquerda brasileira (sem dela deixar de fazer parte) encontra nesse romance um artefato técnico potente a partir da dicção pouco ortodoxa e da estrutura inusitada e precisa forjadas por Paulo Scott.

Assassinato no Expresso do Oriente
Agatha Christie
Cito esse, que é um clássico, mas poderia citar qualquer outro livro que não nos deixe esquecer que a literatura e a leitura também são feitas (não só, mas em boa medida) do desejo de se chegar à página seguinte.
