bianca
gonçalves
pesquisadora, professora, escritora. publicou como se pesassem mil atlânticos (urutau, 2019) e a sexualidade de meninas ex-crentes (garupa, 2021), ambos de poesia. bacharela e licenciada em letras na usp, está concluindo seu mestrado na mesma universidade. mantém o blog bianca não é branca desde 2016.

mundo palavreado
ricardo aleixo
o contato com a literatura de ricardo aleixo (e com ele em pessoa) sempre me traz alegria. é difícil escolher um único livro mas, pensando em “formação”, gostaria de ter tido esse livro na minha infância.

irmã outsider
audre lorde
li no original durante a minha graduação e foi a leitura necessária para que eu acreditasse no meu exercício intelectual e literário. audre lorde, de certo modo, me manteve no curso de letras.

AS MULHERES DE TIJUCOPAPO
MARILENE FELINTO
um romance que traz o tema da ascensão social sem clichês e romantismos. fala do drama migrante, da vida em são paulo, das inquietações que demarcam classe, raça e gênero. uma obra que mexe muito comigo.

TAMBÉM OS BRANCOS SABEM DANÇAR
KALAF EPALANGA
meu percurso acadêmico na pesquisa das histórias e literaturas portuguesas cruza com a áfrica lusófona e esse livro é tudo e mais um pouco para mim. e me fez retornar à dança.

a via crucis do corpo
clarice lispector
leio clarice num registro de humor, e bem sei que essa não é a leitura convencional. como o humor é algo essencial para a minha escrita, releio esse livro com atenção e como lição. destaco o conto “língua do ‘p’”.

SÓ AS MULHERES SANGRAM
LIA VIEIRA
lia é uma mestra do conto curto e é uma pena que seja tão pouco divulgada. aqui, aprendo sobre concisão e estilo, mas também sobre sensibilidade ao trazer personagens negras atravessadas pela violência.
